Cruzei-me com um ser estranho
D`um negro reluzente
Caminhava com destreza e engenho
Mas este ser não era diferente
Era apenas construído
Parecia distante e perdido
Mas era apenas um actor
Que representava sem pudor
Quem és tu ser oco?
Porque falas tão pouco?
Mas eu vi, que era um pouco de tudo
Sem nunca ser nada....
Eu te digo então
Falo do alto. Do alto dos meus sapatos
Com legitimidade incipiente
com as palavras, traço retratos
De uma verdade contundente
Contudo estranho com sobriedade
um pseudo-retrato da verdade
por isso calo-me na certeza
de uma sublime natureza
agora para e respira
solta tudo de uma vez
o que disse era mentira
ou a questão dos porquês!!!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário