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domingo, 13 de maio de 2007
Benção das fitas e queima do cheque Universidade Lusófona
sábado, 12 de maio de 2007
sexta-feira, 11 de maio de 2007
Resolvi criar uma vez por mês um Post dedicado a uma banda.
Esta semana escolhi os attrition, e muito sinceramente vou revelar que até á 2 semanas atrás não os conhecia, são uma banda Inglesa de Coventry com mais de 25 anos de carreira e com 23!!! Albuns lançados. E a julgar pela qualidade do que tenho ouvido como era possivel eu nunca os ter ouvido antes (mea culpa).
Aproveitem que valem mesmo a pena fica aqui o Link para a pagina oficial da banda que disponibiliza algumas musicas para download.
Attrition
Vale mesmo a pena uma vista ao site da banda.
Para os que já conheciam a banda só tenho de pedir desculpa por tamanha ignorância.
Esta semana escolhi os attrition, e muito sinceramente vou revelar que até á 2 semanas atrás não os conhecia, são uma banda Inglesa de Coventry com mais de 25 anos de carreira e com 23!!! Albuns lançados. E a julgar pela qualidade do que tenho ouvido como era possivel eu nunca os ter ouvido antes (mea culpa).
Aproveitem que valem mesmo a pena fica aqui o Link para a pagina oficial da banda que disponibiliza algumas musicas para download.
Attrition
Vale mesmo a pena uma vista ao site da banda.
Para os que já conheciam a banda só tenho de pedir desculpa por tamanha ignorância.
quarta-feira, 9 de maio de 2007
Em resposta aos sempre desafiantes Post´s do Blog http://gotikka.blogspot.com/ escrevi o seguinte.
Esta foi a minha tentativa de responder ao desafio, do estado desta nação, como podem ver deixei de lado as minhas metáforas e tentei dar uma resposta, objectiva, embora demasiado sucinta. No entanto opiniões divergentes são mais do que aceites, são desejadas...
Esta foi a minha tentativa de responder ao desafio, do estado desta nação, como podem ver deixei de lado as minhas metáforas e tentei dar uma resposta, objectiva, embora demasiado sucinta. No entanto opiniões divergentes são mais do que aceites, são desejadas...
Em primeiro lugar uma contextualização, para tal vou definir o que é o Global, não o global dos dicionários de sociologia, mas o Global que temos...
“Vejamos o que o global veio introduzir. No império do Global não há direitos adquiridos, há contratos...O lugar do indivíduo (do consumidor ou produtor) tem de ser conquistado, a pulso, no mercado, o seu desempenho tem de ser rentabilizado, a sua utilidade demonstrada. Há necessidade de uma contínua negociação, rentabilização, competição. As pessoas são dispensáveis, só interessam como função – de consumir ou de produzir – isto é, tornaram-se recursos: os recursos humanos!...Quem não é rentável não existe, não conta para o mundo global. Pode ser eliminado, pois não tem qualquer rentabilidade económica. Torna-se um peso para a sociedade globalizada e eficiente que, no limite, o despreza”1. isto é o global que temos só considera uma variável, a variável Capital, uma vez que a variável trabalho é local, “ A força do trabalho, só está globalizada num pequeno segmento da mesma, entre os trabalhadores de mais elevadas qualificações... (como analistas financeiros, engenheiros informáticos, publicitários de imagem ou estrelas desportivas)...O capital é global, o trabalho é local: nessa separação cria-se um vazio que torna ineficazes os processos de regulação e controle que se criaram na sociedade industrial”2 o que isto significa então em termos práticos? ora vejamos o que nos diz Casttels “...a produção de bens e serviços está globalmente articulada, em torno de um núcleo de 65 000 empresas multinacionais que, apesar de apenas empregarem uns 200 milhões de trabalhadores (há 3 000 milhões de trabalhadores no mundo), representam 40% do produto bruto mundial e 75% do comércio internacional. O comércio externo é pois a vida ou morte das economias, mas representa sobretudo a internacionalização da produção.”3 isto significa em termos práticos o seguinte. O conceito de globalização remete-nos de um ponto de vista económico, para a abertura dos mercados, isto é, um mercado global em que as fronteiras politicas e geográficas perdem importância, e em que os estados perdem gradualmente a influência politica sobre o mercado económico, numa lógica de causa efeito, isto reflecte-se numa concorrência também ela global, (onde interessa produzir bem, muito e barato).Num mercado global, interessa ás empresas reduzir custos de produção e aumentar o produto total, noutras palavras aumentar a produtividade, isto tem se reflectido numa fuga das empresas para mercados com uma mão de obra mais barata, e por vezes mais qualificada, consequentemente deparamos com um aumento do desemprego e precarização dos vínculos laborais, e aqui temos a VARIAVEL MAIS IMPORTANTE do caso especifico Português, a qualificação! senão vejamos em vários estudos realizados em Portugal a desqualificação emerge sempre como a variável mais importante no sentido de explicar os fenómenos que remetem este país para o pelotão de trás, (atenção que a influência das variáveis é facilmente demonstrável em termos estatísticos através de um conceito simples chamado o R de Pearson) mas não vou entrar em explicações de conceitos, correndo o risco de nunca mais sair daqui, de facto vejamos, temos uma população em que mais de 50% dos nossos cidadãos apenas têm o ensino Primário, e vamos lá meter as culpas nos senhores do costume, o ESTADO NOVO, parece que estamos a usar uma frase feita, mas que não deixa de ser real, interessava ao estado uma população inculta, e 30 anos ainda é pouco para vencer este paradigma, fruto disto vivemos num país de inteligentes incultos, com elites rascas, e numa ideologia paternalista, ou seja alguém nos vais resolver os problemas , e esperamos que o estado tome conta de nós, quem tem ideias ou critica este paradigma é apelidado de radical ou de pertencer a uma qualquer contracultura, enfim fomos arrastados para este turbilhão da globalização ( que não é mais que a globalização do capital) ao invés de uma globalização cultural geral, sem estarmos minimamente preparados, com isto afirmo, a emergência das novas economias como a china Índia ou Brasil, só vai piorar este quadro já de si bem negro. Interessa-nos mudar as nossas elites, e os nossos paradigmas, se não podemos mudar este Global, então temos de mudar o país para que o mesmo se adapte. Parece-me é que já vamos tarde...
“Vejamos o que o global veio introduzir. No império do Global não há direitos adquiridos, há contratos...O lugar do indivíduo (do consumidor ou produtor) tem de ser conquistado, a pulso, no mercado, o seu desempenho tem de ser rentabilizado, a sua utilidade demonstrada. Há necessidade de uma contínua negociação, rentabilização, competição. As pessoas são dispensáveis, só interessam como função – de consumir ou de produzir – isto é, tornaram-se recursos: os recursos humanos!...Quem não é rentável não existe, não conta para o mundo global. Pode ser eliminado, pois não tem qualquer rentabilidade económica. Torna-se um peso para a sociedade globalizada e eficiente que, no limite, o despreza”1. isto é o global que temos só considera uma variável, a variável Capital, uma vez que a variável trabalho é local, “ A força do trabalho, só está globalizada num pequeno segmento da mesma, entre os trabalhadores de mais elevadas qualificações... (como analistas financeiros, engenheiros informáticos, publicitários de imagem ou estrelas desportivas)...O capital é global, o trabalho é local: nessa separação cria-se um vazio que torna ineficazes os processos de regulação e controle que se criaram na sociedade industrial”2 o que isto significa então em termos práticos? ora vejamos o que nos diz Casttels “...a produção de bens e serviços está globalmente articulada, em torno de um núcleo de 65 000 empresas multinacionais que, apesar de apenas empregarem uns 200 milhões de trabalhadores (há 3 000 milhões de trabalhadores no mundo), representam 40% do produto bruto mundial e 75% do comércio internacional. O comércio externo é pois a vida ou morte das economias, mas representa sobretudo a internacionalização da produção.”3 isto significa em termos práticos o seguinte. O conceito de globalização remete-nos de um ponto de vista económico, para a abertura dos mercados, isto é, um mercado global em que as fronteiras politicas e geográficas perdem importância, e em que os estados perdem gradualmente a influência politica sobre o mercado económico, numa lógica de causa efeito, isto reflecte-se numa concorrência também ela global, (onde interessa produzir bem, muito e barato).Num mercado global, interessa ás empresas reduzir custos de produção e aumentar o produto total, noutras palavras aumentar a produtividade, isto tem se reflectido numa fuga das empresas para mercados com uma mão de obra mais barata, e por vezes mais qualificada, consequentemente deparamos com um aumento do desemprego e precarização dos vínculos laborais, e aqui temos a VARIAVEL MAIS IMPORTANTE do caso especifico Português, a qualificação! senão vejamos em vários estudos realizados em Portugal a desqualificação emerge sempre como a variável mais importante no sentido de explicar os fenómenos que remetem este país para o pelotão de trás, (atenção que a influência das variáveis é facilmente demonstrável em termos estatísticos através de um conceito simples chamado o R de Pearson) mas não vou entrar em explicações de conceitos, correndo o risco de nunca mais sair daqui, de facto vejamos, temos uma população em que mais de 50% dos nossos cidadãos apenas têm o ensino Primário, e vamos lá meter as culpas nos senhores do costume, o ESTADO NOVO, parece que estamos a usar uma frase feita, mas que não deixa de ser real, interessava ao estado uma população inculta, e 30 anos ainda é pouco para vencer este paradigma, fruto disto vivemos num país de inteligentes incultos, com elites rascas, e numa ideologia paternalista, ou seja alguém nos vais resolver os problemas , e esperamos que o estado tome conta de nós, quem tem ideias ou critica este paradigma é apelidado de radical ou de pertencer a uma qualquer contracultura, enfim fomos arrastados para este turbilhão da globalização ( que não é mais que a globalização do capital) ao invés de uma globalização cultural geral, sem estarmos minimamente preparados, com isto afirmo, a emergência das novas economias como a china Índia ou Brasil, só vai piorar este quadro já de si bem negro. Interessa-nos mudar as nossas elites, e os nossos paradigmas, se não podemos mudar este Global, então temos de mudar o país para que o mesmo se adapte. Parece-me é que já vamos tarde...
1-Caraça, João, in Prefácio, A sociedade em rede em Portugal, Campo das letras, p 9, Porto, 2005.
2-Casttels. Manuel, in Capitulo inicial, A sociedade em rede em Portugal, Campo das letras, p 22, Porto, 2005.
3-Idem, p 23.
sábado, 5 de maio de 2007
Maldito sejas
Das mil faces a mais discreta
Que sem ser gente, era Pessoa
Escreveu o sonho do poeta
De um portugal de fé incerta
O trono do 5º império
E o berço do mistério
Que seriam de certo
Fruto de um tempo aberto
O que o poeta não sabia
Mas eu vou-lhe contar um dia
Que passados 100 anos de História
Não se avista uma glória.
Maldito sejas poeta
Maldito sejas Pessoa e gente
Maldito sejas por seres crente
Num pais que anda doente
Poema de minha autoria, fruto de um momento de inspiração (ou não..) num repply a um post de outro blog.
Que sem ser gente, era Pessoa
Escreveu o sonho do poeta
De um portugal de fé incerta
O trono do 5º império
E o berço do mistério
Que seriam de certo
Fruto de um tempo aberto
O que o poeta não sabia
Mas eu vou-lhe contar um dia
Que passados 100 anos de História
Não se avista uma glória.
Maldito sejas poeta
Maldito sejas Pessoa e gente
Maldito sejas por seres crente
Num pais que anda doente
Poema de minha autoria, fruto de um momento de inspiração (ou não..) num repply a um post de outro blog.
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